A Universidade 鶹Ƶ de Cabo Verde recebeu no Estúdio de Televisão o roda de conversa para elaboração de uma “ESTRATÉGIA NACIONAL DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO”, realizado na tarde de quarta-feira 26 de outubro, promovido pelo Programa Nacional de Saúde Mental (da Direção Nacional da Saúde), com a assistência técnica e financeira da Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a UniPiaget e a Associação dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC).
O suicídio é um problema complexo que ocorre na humanidade desde os seus primórdios, cujos custos humanos, sociais e económicos para indivíduos, famílias, comunidades e sociedade tornam-no num grave problema de saúde mental e saúde pública em todo o mundo.
Correntemente, o tema da comunicação nos casos de suicídio, principalmente nas médias escritas ou virtuais vem associado aos danos que podem ser provocados por notícias inadequadas que podem induzir outras pessoas a se “contaminarem” e correrem o risco de serem levadas a tentativas de suicídio ou mesmo de realizarem um suicídio. O objetivo da roda de conversa foi apresentar aos profissionais e futuros profissionais uma nova abordagem de como comunicar os casos de suicídio. Também foi apresentado o plano de Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio.
A abertura da roda de conversa esteve sobre a incumbência da Srª Jaclin Freire, Assessora Especial do Ministro da Saúde, em seguida houve a intervenção do Drº Aristides da Luz.
A roda de conversa foi ministrado pelo Dr. Carlos Felipe A. D’Oliveira, e foi direcionado aos alunos do curso de Ciências da Comunicação e aos profissionais de comunicação (jornalistas), estiveram também presentes na roda de conversa a coordenadora do curso de Ciências da Comunicação, mestre Leonilde Almeida, o Presidente da Associação dos Jornalistas em Cabo Verde mestre Geremias Furtado e a professora Marlene de Jesus.
A proposta da OMS está baseada no Programa LIVE LIFE de Prevenção do Suicídio (OMS, 2021), tem algumas estratégias de intervenções efetivas, tais como: limitar o acesso aos meios de suicídio; interagir com a média para produzirem reportagens responsáveis sobre o problema; estimular habilidades de vida socio-emocionais em adolescentes e identificar precocemente ao problema, avaliar, cuidar e monitorar aqueles afetados por comportamentos suicidas.
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